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Trabalhadores da distribuição em greve a 23 e 24 de dezembro
Os trabalhadores e o CESP - Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços exigem a negociação do Contrato Coletivo de Trabalho, o aumento dos Salários de todos os trabalhadores e o fim da tabela B, mais baixa que se aplica em todos os distritos, exceto Lisboa, Porto e Setúbal, e a progressão automática dos operadores de armazém até ao nível VIII (operador de armazém especializado).
Em causa está ainda a manutenção do valor pago por trabalho suplementar e por trabalho em dia feriado, contra a redução do valor das horas extras e do trabalho aos feriados, e horários de trabalho regulados, contra o banco de horas, pelo direito à conciliação da vida profissional com a vida pessoal e familiar.
O CESP acusa a Associação Patronal das Empresas de Distribuição (APED) de insistir nos baixos salários, na redução do valor pago pelo trabalho suplementar e pelo trabalho em dia feriado, e introdução de banco de horas.
“É inaceitável! A luta tem de continuar”, avança a estrutura sindical, destacando que “as empresas do sector que, diariamente, acumulam lucros milionários têm de mudar de atitude e valorizar a especialização dos trabalhadores e aumentar os salários de todos sem exigir contrapartidas”.
“Os trabalhadores não aceitam chantagens e lutam pelo reconhecimento do valor do seu trabalho com os seus salários e carreiras melhorados”, remata o CESP.
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