Está aqui

“Rui Rio é a voz da direita dos negócios que quer voltar ao bloco central”

Catarina Martins acusou Rui Rio de querer “voltar ao bloco central, ao monopólio do negócio, que faz com que o poder político vergue sempre face ao poder económico” e afirmou que “a floresta é um combate político, dos mais duros que existem”.
“Rui Rio é, precisamente, a voz dessa direita conservadora, dessa direita dos negócios que quer voltar ao bloco central, ao monopólio do negócio, que faz com que o poder político se vergue sempre face ao poder económico", afirmou a coordenadora bloquista - foto esquerda.net
“Rui Rio é, precisamente, a voz dessa direita conservadora, dessa direita dos negócios que quer voltar ao bloco central, ao monopólio do negócio, que faz com que o poder político se vergue sempre face ao poder económico", afirmou a coordenadora bloquista - foto esquerda.net

A coordenadora do Bloco de Esquerda encerrou neste domingo, 21 de janeiro, o Encontro das Florestas, do distrito de Braga, realizado em Fafe. Durante o Encontro houve uma visita à exploração agrosilvopastoril da Quinta do Confurco e teve lugar uma sessão sobre políticas agroflorestais, onde intervieram, nomeadamente, os deputados Carlos Matias e Pedro Soares.

Catarina Martins salientou que “a direita está incomodada, porque sabe que, cada vez que nós conseguimos que as pessoas que aqui vivem, que aqui trabalham, vivam um bocadinho melhor, isso significa que temos a coragem de afrontar os grandes interesses económicos que têm mandado sempre no país”.

“Rui Rio é, precisamente, a voz dessa direita conservadora, dessa direita dos negócios que quer voltar ao bloco central, ao monopólio do negócio, que faz com que o poder político se vergue sempre face ao poder económico", afirmou a coordenadora bloquista.

Catarina Martins sublinhou que o Bloco de Esquerda tem construído um caminho para "uma economia mais justa, que responda melhor pela vida das pessoas, que tenha um país menos desigual".

Considerando que “são as populações que o poder político tem que servir”, a coordenadora do Bloco de Esquerda realçou que “a floresta é um combate político, dos mais duros que existem”.

“Se durante tanto tempo se fez de conta que a floresta não tinha nada a ver com a política foi precisamente para esconder o que foi feito, para dar sempre mais poder aos mesmos” salientou a deputada.

Sublinhando que "a floresta é um espaço de riqueza económica que é disputado", a coordenadora bloquista alertou que “depois das celuloses vêm as entidades financeiras para se apropriarem do terreno e mandarem em partes cada vez maiores do território”.

Catarina Martins afirmou que a proposta bloquista passa pela criação de unidades de gestão florestal, “uma proposta em que cabe às populações do território organizarem-se para criarem escala para poderem defender a floresta”, e que passa "pela intervenção pública, em que o Estado assume responsabilidades para com a propriedade da terra, quando ela está abandonada, porque tem de o fazer".

Termos relacionados Política
(...)