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Protestos contra a destruição do SNS
Empunhando faixas que diziam: “A saúde é um direito, não é um negócio”, e “Não à destruição do SNS”, utentes e profissionais de saúde exigiram este sábado, em manifestações em nove cidades do país, o fim de todas as reestruturações nos serviços de saúde determinadas pelo governo que têm como objetivo o encerramento e a desqualificação do Serviço Nacional de Saúde.
Em Lisboa, milhares de pessoas desfilaram no protesto promovido pelo Movimento de Utentes dos Serviços Públicos (MUSP) e que teve o apoio da CGTP, de Uniões Sindicais, da Federação Nacional dos Médicos - Sindicato dos Enfermeiros Portugueses, de comissões de utentes.
O protesto foi entre o Largo do Chiado e a Rua Augusta.
O porta-voz do MUSP, Carlos Braga, disse à Agência Lusa que o protesto teve como objetivo “manifestar a indignação” contra algumas medidas levadas a cabo pelo governo em relação ao SNS, nomeadamente o encerramento de serviços de proximidade, aumento das taxas moderadoras e encerramento de um conjunto de serviços como a Maternidade Alfredo da Costa, em Lisboa.
“Estas medidas limitam o acesso à saúde de muitos milhares de cidadãos”, disse Carlos Braga, adiantando que é “um claro favorecimento aos grandes grupos económicos”.
Coimbra: cordão humano
Em Coimbra, centenas de pessoas de vários pontos da região Centro, entre outros, Viseu, Leiria, Aveiro e Coimbra, fizeram um cordão humano nos ex-Hospitais da Universidade (HUC).
“É uma das maiores manifestações que temos vindo a verificar em Coimbra pela defesa do SNS”, afirmou Paulo Anacleto, da União dos Sindicatos de Coimbra.
O secretário-geral da Federação Nacional dos Professores (FENPROF), Mário Nogueira e vários dirigentes sindicais integraram-se na iniciativa que, segundo Paulo Anacleto estimou, mobilizou entre 400 a 500 pessoas. Houve manifestações também no Porto e em Évora.
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Em Grândola, apesar da chuva,
Em Grândola, apesar da chuva, também ocorreu uma concentração de utentes do Litoral Alentejano,na Praça da República, que contou com a presença das deputadas Paula Santos do PCP e Mariana Aiveca do Bloco de Esquerda
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