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Precários do CHO recuperam salários em falta

A Lowmargin cedeu ao movimento de precários do CHO e pagou as horas extraordinárias em falta.
Precários do CHO com Catarina Martins
Precários do CHO com Catarina Martins

Os precários do Centro Hospitalar do Oeste (CHO) anunciaram ontem em comunicado que "a greve e a nossa mobilização conquistaram a regularização dos pagamentos de subsídios de férias e horas extraordinárias em atraso." No entanto, advertem, "continuam ainda por regularizar os pagamentos de serviços mínimos garantidos em greves anteriores."

Justifica a Lowmargin (empresa que gere os vínculos laborais dos 180 precários do CHO) que "estes pagamentos continuam em atraso porque a administração do CHO ainda não informou a empresa do número de trabalhadores e horas de trabalho em causa", mantendo uma troca de acusações que, segundo os precários do CHO, serve apenas para se desresponsabilizarem, "impedindo a regularização de direitos".

Mas a desresponsabilização da Lowmargin, argumentam ainda, revela também que "a total ausência de conhecimento sobre a carga horária e as funções desempenhadas por cada um de nós é demonstrativa de como esta intermediação, por via da Lowmargin, se trata de um abuso, não tendo nenhuma utilidade para os serviços prestados aos utentes e ao CHO."

Em novembro, o Bloco questionou o governo e analisou a despesa mensal média para o CHO com estes salários através da Lowmargin e concluiu que, se fossem contratados diretamente e terminando com a precariedade, permitiria uma redução de custos anual de um milhão de euros.

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