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Precários do CHO aderem a greve geral do setor da saúde

Com a paralisação de outubro, os precários do CHO obrigaram a administração a pagar salários em atraso, mas não têm ainda acesso a 35 horas semanais e marcação de férias.
Precários do CHO
Precários do CHO

Os Precários do Centro Hospitalar do Oeste (CHO) vão "juntar-se à greve nacional do setor da saúde", anunciaram hoje em comunicado público.

A greve, marcada para o próximo dia 20 de janeiro, foi convocada pela Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais (FNSTFPS) devido à ausência de medidas de aplicação das 35 horas de trabalho no setor, bem como a necessidade de mais profissionais e o fim dos cortes nos pagamentos das horas extraordinárias.

A paralisação realizada no final de outubro pelos trabalhadores do CHO obrigou a administração a pagar as remunerações em atraso (subsídio de férias, horas extraordinárias e serviços mínimos garantidos), mas, dizem no comunicado, "o Conselho de Administração do CHO ainda não nos deu garantias de igualdade de tratamento", em particular "as 35 horas de trabalho semanal, o acesso ao abono para falhas e a marcação de férias."

Por isso, solidarizam-se com a greve geral: "Participamos na greve pela igualdade de tratamento com os nossos colegas e pela integração de todos os trabalhadores precários nos quadros dos hospitais de Torres Vedras, Caldas da Rainha e Peniche".

Exigem ainda "a publicação do relatório sobre a precariedade no Estado", relatório que "já viu a divulgação adiada várias vezes."

Os deputados do Bloco de Esquerda, Mariana Mortágua e Heitor de Sousa, reuniram com os precários do CHO no início de janeiro onde reveleram que, com base na resposta do Governo a um requerimento do grupo parlamenar, os "valores gastos pela instituição com a sub-contratação aumentaram de 7,4 milhões de euros anuais em 2014, para 10,2 milhões em 2015."

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