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Podemos propõe formar "governo da mudança" com PSOE e IU

À saída do encontro com o rei de Espanha, Pablo Iglesias afirmou que o país “não pode esperar pelos jogos parlamentares” e desafia PSOE e Izquierda Unida a formarem com o Podemos um governo “plural” e "proporcional".
Foto Paulete Matos

Segundo o líder do Podemos, citado pelo Publico.es, Felipe VI reagiu à sua posição com “naturalidade e interesse”. Depois do impasse nas urnas, que retirou a maioria ao PP, o monarca espanhol desenvolve contactos com as forças políticas com vista à formação de um novo governo. Segundo Iglesias, ambos concordaram que um cenário de novas eleições não seria “desejável”.

A primeira reação à proposta de Iglesias surgiu do líder da Izquierda Unida, Alberto Garzón. Após um telefonema entre os dois líderes partidários, ambos manifestaram no Twitter a vontade de encontrar acordo para um programa de mudança no país. Também Ada Colau, alcalde de Barcelona, saudou a iniciativa nas redes sociais. “O PS deve decidir: PP ou mudança”, afirmou Ada Colau.

Esta posição do Podemos surge após ter sido alcançado um entendimento entre o PSOE com o PP e Ciudadanos para ocupar os lugares da mesa do Congresso de Deputados espanhol. O líder socialista, Pedro Sánchez, foi recebido pelo rei logo a seguir a Iglesias e afirmou ter tido conhecimento da proposta de governo conjunto pela boca do monarca.

Sánchez admitiu a hipótese de um entendimento, dizendo que “Os eleitores do Podemos e do PSOE não admitiriam que eu e o Pablo não nos entendêssemos”. Mas insistiu no seu respeito pelo calendário do processo de investidura, repetindo que deve caber a Rajoy a primeira tentativa de formar um governo. Por outro lado, Sánchez afirmou que não deixará os Ciudadanos de fora das conversações para um novo governo.

“Os eleitores do Podemos e do PSOE não admitiriam que eu e o Pablo não nos entendêssemos”, afirmou Pedro Sánchez aos jornalistas.

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