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Paulo Macedo irá presidir à Caixa Geral de Depósitos
"O Governo decidiu convidar o Dr. Paulo Macedo para CEO da Caixa Geral de Depósitos (CGD), tendo o convite sido aceite. Para Chairman da CGD foi convidado o Dr. Emílio Rui Vilar, convite esse que também foi aceite. O Governo está, em conjunto com o Dr. Paulo Macedo e com o Dr. Emílio Rui Vilar, a trabalhar na definição da composição do restante Conselho de Administração. O processo de nomeação do novo Conselho de Administração da CGD segue assim o seu curso normal", lê-se no comunicado do Ministério das Finanças.
Paulo Macedo foi Ministro da Saúde no governo PSD/CDS-PP, contudo, já tinha surgido no panorama público em 2004, quando se tornou diretor-geral dos Impostos, a convite de Manuela Ferreira Leite, então ministra das Finanças de Durão Barroso.
Já a entrada no BCP do ex-ministro remonta a 1993. Durante cinco anos, o ex-ministro do PSD assumiu vários cargos de direção no banco. Posteriormente, transitou para outras empresas dentro do Grupo BCP: de 1998 a 2000 foi administrador da Comercial Leasing, de 2000 a 2001 do Interbanco e de 2001 a 2004 da Médis, Companhia Portuguesa de Seguros de Saúde.
Entre 2008 e 2011, foi vice-presidente do Conselho de Administração Executivo do BCP. Já entre abril e junho de 2011 assumiu o cargo de vice-presidente (não executivo) de diversas empresas do Grupo BCP, tendo gerido empresas do setor das seguradoras de saúde, tal como a Médis.
Após a passagem pelo Governo, voltou ao BCP, e ingressou na administração da Ocidental Vida, uma seguradora onde o banco detém 49%.
Bloco continuará a ser garante da exigência de tranparência
Lembrando que a nomeação do Conselho de Administração da Caixa Geral de Depósitos é do Governo e que a mesma não foi, e não teria de ser, discutida com os bloquistas, Catarina Martins assegurou que o “Bloco será, como até agora, garante da exigência de transparência, tanto do conselho de administração como das operações da CGD, e também um garante da exigência que a CGD se comporte como um banco público”.
“E precisamos de começar a debater o que deve ser um banco público”, acrescentou, sublinhando que a Caixa se tem “comportado durante tempo demais como se fosse um banco privado”.
A coordenadora bloquista defendeu que a CGD precisa de ter “uma missão orientada para o investimento e para a economia e para a criação de emprego”.
Catarina Martins defendeu ainda “salários que sejam razoáveis” para Portugal, apelando que haja “o mínimo de sensatez sobre os salários de quem gere coisa pública em Portugal”.
“O Bloco não deixará de fazer propostas e de lutar por aquilo que lhe parece que é um princípio. Nenhum gestor público em Portugal deve ganhar mais do que aquele que tem o mais alto cargo executivo no nosso país que é o primeiro-ministro”, concluiu.
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