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“O nosso país tem de fazer uma aposta forte na educação”

Catarina Martins afirmou que é necessária uma escola que “funcione melhor”, “que faça da educação a igualdade”, “a oportunidade de vida para toda a gente”.
Catarina Martins acompanhada pela deputada Joana Mortágua visitou a Escola Básica Eugénio dos Santos, em Lisboa – Foto esquerda.net
Catarina Martins acompanhada pela deputada Joana Mortágua visitou a Escola Básica Eugénio dos Santos, em Lisboa – Foto esquerda.net

Catarina Martins visitou nesta quinta-feira, 30 de novembro de 2017, a Escola Básica Eugénio dos Santos em Lisboa, acompanhada pela deputada Joana Mortágua.

Salientando que a opção do anterior governo PSD/CDS foi a “escolha ideológica de sacrificar a escola pública” e não apenas uma decisão de cortes orçamentais, a coordenadora do Bloco apontou que é preciso “recuperar níveis de investimento”.

Realçando que os dados divulgados, nesta quinta-feira, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) revelam uma ligeira diminuição da pobreza, “embora em Portugal tanta gente continue a viver em situação de pobreza”, Catarina Martins destacou que “o que desceu mais até foi a pobreza infantil, apesar de uma em cada cinco crianças continuar a viver em situação de pobreza”.

“As políticas da escola são fundamentais na qualificação da população e são fundamentais na coesão social”, afirmou, sublinhando que são essenciais medidas que “tornem as cantinas escolares um sítio onde há refeições de qualidade e quantidade decente para todas as crianças”. “Para a semana, teremos o debate sobre se as escolas devem ou não poder resgatar os contratos, que fizeram com os privados que não cumprem a quantidade e a qualidade exigida”, destacou a deputada.

A coordenadora bloquista lembrou ainda que no Orçamento do Estado os manuais gratuitos foram alargados ao segundo ano e que “devem ser alargados a todos os anos, porque os manuais gratuitos são uma condição de igualdade da aprendizagem” e recordou que, também no OE 2018, foi aprovada a diminuição do número de alunos por turma, “que é muito importante para a qualidade da relação entre o professor e os alunos e para a qualidade da aprendizagem”.

“As escolas viveram muita degradação nos últimos tempos. Precisamos de aprofundar o processo de colocar mais pessoal docente e não docente nas escolas, pois falta gente. Precisamos de ter os meios para fazer a requalificação das escolas que não foram requalificadas”, apontou ainda a coordenadora bloquista.

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