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Movimento Ibérico Anti-Nuclear reuniu em Madrid

As organizações ambientalistas reunidas na II Assembleia do MIA decidiram convocar uma conferência internacional Anti-Nuclear em Lisboa para o inicio do próximo ano.
Assembleia do MIA
Foto MIA/Facebook

Decorreu no passado sábado a II Assembleia do Movimento Ibérico Anti-Nuclear (MIA). Na sede da Ecco Revolucion Solar, em Madrid, compareceram várias organizações ambientalistas da Catalunha, Pais Basco, Valência, Andaluzia, Extremadura e do restante Estado Espanhol. Marcaram presença portuguesa as associações ambientalistas Fapas, Quercus, AZU, Pró-Tejo e ativistas do Bloco de Esquerda.

A Assembleia fez um balanço muito positivo do último ano de trabalho do Movimento, destacando a grande manifestação de Cáceres pelo encerramento da Central Nuclear de Almaraz, saudando a presença de muitos portugueses e portuguesas que se juntaram aquela jornada de luta anti-nuclear.

Foram atualizados dados relativos às seis centrais nucleares do Estado espanhol em laboração, a estratégia do movimento para cada uma delas e uma calendarização para os seus encerramentos.

A Assembleia considerou que a luta pelo encerramento da central nuclear de Almaraz está em grande parte no lado português, tendo a mesmo tomado conhecimento do Projecto de Resolução apresentado na passada sexta-feira pelo Grupo Parlamentar do Bloco de Esquerda recomendando “a realização de uma avaliação ambiental transfronteiriça relativa à construção de um armazém temporário individualizado na Central Nuclear de Almaraz”.

Foi consensual a realização de uma conferência internacional Anti-Nuclear em Lisboa para o inicio do próximo ano que contará com a presença dos vários colectivos que compõem o MIA assim como membros de movimento Anti-Nuclear de França e da Alemanha.

 

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