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Milhares em Madrid contra privatização da saúde

Sindicatos, trabalhadores, utentes, plataformas de saúde e associações aderiram à convocatória sob o lema “A saúde pública não se vende, defende-se”. Protesto culminou greve de dois dias. Médicos prosseguem a paralisação.
Impressionante protesto na noite de terça-feira. Foto de Juventud sin Futuro

Milhares de pessoas manifestaram-se terça-feira em Madrid para exigir que o governo regional reconsidere um Plano de Sustentabilidade que aprofunda a gestão privada do setor da saúde. Sindicatos, trabalhadores, utentes, plataformas de saúde e associações aderiram à convocatória sob o lema “A saúde pública não se vende, defende-se”.

A manifestação culminou o segundo dia de greve no setor de saúde da região de Madrid e terminou com uma concentração nas Portas do Sol, onde foi lido um manifesto. "O objetivo destas medidas é liberalizar para tornar mais fácil o inevitável, para fazer uma oportunidade de negócio. O nosso dinheiro não será o benefício deles", diz o manifesto.

Uma nova greve de 48 horas está convocada para os dias 4 e 5 de dezembro.

Médicos mantêm paralisação

Entretanto, os médicos continuam o protesto contra o plano sanitário do Governo regional com uma greve indefinida convocada inclusive antes que a dos sindicatos. A Associação de Facultativos Especialistas de Madrid (Afem), criada há só uns meses e que tem já perto de um milhar de médicos sócios, mantém a convocação de greve de segunda a quinta-feira, até que sejam retiradas as medidas do plano de privatização e cortes do Plano de Medidas de Garantia da Sustentabilidade do Sistema Sanitário Público.

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