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Listas independentistas alcançam maioria absoluta
As eleições catalãs ficaram marcadas por uma afluência recorde às urnas de 77%, mais 10 pontos percentuais do que no escrutínio de 2012.
O Junts pel Sí conquistou 62 deputados, e mais de dois milhões de votos, já a CUP mais do que triplicou o número de mandatos, obtendo dez lugares no Parlamento.
Ainda que não conquistando 50% dos votos – ficando-se por cerca de 48% -, as candidaturas independentistas alcançaram, desta forma, uma ampla maioria absoluta, com mais quatro votos do que os necessários.
Em segundo lugar surge o Ciutadans, que passou de 9 a 25 deputados.
Catalunya Sí que es Pot ficou muito longe das suas perspectivas eleitorais e o Unió desapareceu do Parlamento.
O PSC registou o seu pior resultado de sempre, ficando-se pelos 16 deputados, menos quatro do que em 2012, mas conseguiu manter-se em terceiro lugar. O Partido Popular apenas obteve 11 deputados, o que representa uma queda de oito lugares face às últimas eleições. O porta-voz do partido, Pablo Casado, garantiu que o partido vai “continuar a defender a unidade da Espanha”.
Catalunya Sí que es Pot ficou muito longe das suas perspectivas eleitorais, obtendo o mesmo número de deputados do que o PP, e o Unió desapareceu do Parlamento, o que levou o seu líder, Josep Antoni Duran Lleida, a colocar o seu cargo à disposição.
Independentistas obtiveram “mandato democrático”
Reagindo aos resultados eleitorais, o cabeça-de-lista da coligação Junts pel Sí, Raul Romeva, afirmou que os independentistas obtiveram o “mandato democrático" que queriam para prosseguir com o projeto da independência.
"As pessoas têm o direito a ser ouvidas. Hoje falaram, ganhou o 'sim' e nós tivemos um mandato democrático. Ninguém nos pode dizer que não temos a legitimidade para fazer o que tínhamos previsto" e construir um novo Estado, destacou o político catalão.
De acordo com Raul Romeva, existiu uma "campanha hostil por parte do bloco do 'não' [à independência], cheia de mentiras", mas os cidadãos não se amedrontaram e votaram "conscientes de uma oportunidade histórica".
Todos são "necessários" na nova etapa que se inicia
Já o candidato da CUP, Antonio Baños, disse "adeus" ao Estado espanhol.
Na sua conta no Twitter, Baños escreveu: "Dedicado ao Estado espanhol. Sem rancores, adeus". A acampanhar a mensagem surge um vídeo de uma banda humorística, Los Ronaldos, em que o grupo canta a canção "Adiós Papá".
Mais tarde, o político catalão assegurou que hoje expira "o certificado de morte do autonomismo" e nasce a "República Catalã".
A CUP deixou ainda um aviso ao presidente Artur Mas, salientando que os resultados também evidenciam que "ninguém é imprescindível" e que todos são "necessários" na nova etapa que se inicia.
Comentários
Porque não explicam que a CUP
Porque não explicam que a CUP também se recusou a uma declaração unilateral de independência por os independentistas não terem ganho o voto popular, isto é, terem atingido menos de 50 % dos votos. Também não referem que já no anterior parlamento tinham a maioria absoluta , o que não consideravam era ter um mandato plebiscitário. Também não referem que a CUP defende a saída do Euro, a saída da Europa e uma politica de esquerda radical na gestão da economia e da sociedade , enquanto o partido do Mas, é do centro direita ultra liberal, o mesmo que está a ser investigado por muitos casos de corrupção que atingem o partido e a família e pessoa do histórico líder independentista Pujol, o tal que não se lembrava que tinha um herança de 4 milhões de euroS deixada pelo seu pai nos bancos de Andorra. E por último porque não identificam CATALUNYA SÍ QUE ES POT que sofreu uma decepcionante derrota como o partido apoiado pelo PODEMOS de Pablo Iglesias e que é visto como parceiro internacional do Bloco de Esquerda. A democracia só se constrói com verdade, a verdade com informação e em politica a una informação verdadeira é a informação completa, se não é manipulação.
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