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Lisboa: Greve de comboios na quarta e de barcos na quinta

Os trabalhadores da CP estão em greve nas linhas de Sintra, Azambuja e Cascais nesta quarta feira. A greve afeta também os serviços alfa pendular, intercidades e internacional. Na quinta feira, os trabalhadores da Transtejo e da Soflusa estão em greve nas horas de ponta.
Trabalhadores da CP estão em greve nesta quarta feira - Foto de Paulete Matos

Os maquinistas da CP e também o Sindicato Ferroviário da Revisão Comercial e Itinerante (SFRCI) convocaram greve para os dias feriados, nacionais e municipais, neste mês de junho. O protesto deve-se ao facto da administração da CP (e a tutela governamental) não respeitar o acordo de empresa e ter aplicado retroativamente cortes salariais sobre trabalho em dias de feriado e descanso.

No passado domingo (feriado de 10 de junho), os comboios pararam a nível nacional e nesta quarta feira param na região de Lisboa, cidade onde 13 de junho é feriado municipal, afetando as linhas de Sintra, Azambuja e Cascais. A previsão é que não circularão comboios nestas linhas ao longo de todo o dia 13 de junho, tendo havido perturbações na circulação já no dia 12 a partir das 21 horas e prevendo-se que as perturbações na circulação se prolonguem para quinta feira, 14 de junho, nas primeiras horas da manhã, dizendo a empresa que espera que a normalidade da circulação só regresse entre as 8 e as 10 horas. A greve afetará ainda os serviços alfa pendular, intercidades e internacional, numa percentagem que a empresa prevê chegue a 50%. A empresa diz ainda que haverá perturbações nos serviços regionais.

Os trabalhadores da CP vão fazer greve a 24 de junho (feriado municipal no Porto) na região do Porto e a 28 de junho (feirado municipal no Barreiro) na região Sul.

Na quinta feira, as ligações por barco entre as duas margens do Tejo serão fortemente afetadas durante as horas de ponta, devido à greve dos trabalhadores da Transtejo e da Soflusa. De manhã, os barcos só deverão começar a circular a partir das 9.15 horas e à tarde pararão a partir das 16 horas até às 19 horas na Soflusa e até às 20.15 na Transtejo. Os trabalhadores exigem que a empresa negocie o acordo de empresa e que os subsídios sejam integrados no salário base.

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