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Greve no grupo EGF fechou ecoparques da Amarsul

A greve contestou a política da administração liderada pela Mota Engil, que distribuiu 5 milhões em dividendos e quer manter congelados os salários.
Piquete de greve na Amarsul.
Piquete de greve na Amarsul. Foto FIEQUIMETAL

A paralisação atingiu três empresas do grupo Empresa Geral de Fomento, alvo de privatização pelo anterior governo, que entregou a posição maioritária à Mota Engil. O objetivo foi o de lutar contra a intransigência da administração, que se recusa a atualizar salários, subsídios de refeição e de transporte, enquanto distribui dividendos para os acionistas no valor de 5 milhões de euros.

A maior adesão à greve registou-se na Amarsul, que serve a península de Setúbal, com adesão quase total que obrigou à paragem dos ecoparques da Moita e Seixal. Na Resistrela, que trata os resíduos de 14 concelhos dos distritos de Castelo Branco e Guarda, a adesão foi de 30%, segundo os sindicatos relataram à agência Lusa. Na Valnor, que abrange 25 concelhos dos distritos de Castelo Branco, Santarém e Portalegre, fontes sindicais adiantaram à Lusa que a adesão rondou os 50%.

Esta greve segue-se à da semana passada na Valorsul, a empresa do grupo EGF que recolhe os resíduos da cidade de Lisboa e vários concelhos dos distritos de Lisboa, Santarém e Leiria. Esta paralisação contou com forte adesão no setor operacional, com o encerramento de todas unidades, à exceção do Cadaval.

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