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Greve dos médicos nesta quarta-feira

Nesta quarta-feira, 25 de outubro de 2017, médicos farão greve na área abrangida pelas ARS de Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo, Algarve e Regiões Autónomas de Madeira e Açores. Exigem que sejam repostas as “situações laborais que estavam em vigor antes da troika”.
Médicos exigem que sejam repostas as “situações laborais que estavam em vigor antes da troika” - Foto de Paulete Matos
Médicos exigem que sejam repostas as “situações laborais que estavam em vigor antes da troika” - Foto de Paulete Matos

Médicos e médicas farão greve, de acordo com o calendário de luta estabelecido pelos sindicatos que inclui greves regionais a 11, 18 e 25 de outubro e paralisação nacional a 8 de novembro, com concentração de médicos “de bata” junto ao ministério da Saúde. Os protestos são convocados pela FNAM (federação nacional dos médicos), incluindo os sindicatos dos médicos das zonas norte, centro e sul, e pelo sindicato independente dos médicos. A greve que estava marcada para 18 de outubro na região centro não chegou a ser realizada, porque as organizações médicas entenderam "ser seu dever cívico, deontológico e humano adiar a greve dos médicos", tendo em conta a catástrofe decorrente da vaga de incêndios que assolou o país.

Os médicos apresentam diversas reivindicações (25 no pré-aviso de greve), das quais três têm sido assinaladas como fundamentais:

  • Redução da lista de utentes por médico de família de 1.900 para 1.500.

  • Limitação do trabalho suplementar a 150 horas anuais (atualmente, o limite é de 200 horas).

  • Redução do limite de 18 para 12 horas em serviço de urgência.

No aviso prévio da greve são apontadas 25 razões apontadas pela FNAM para a sua realização.

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