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Gonçalo Pessa é candidato à Câmara Municipal de Pombal

De 23 anos e natural de Pombal, é economista e trabalha no Banco de Portugal. Propõe uma candidatura contra o autoritarismo presidencial, por políticas de fixação de jovens e reabilitação do centro de Pombal.
Gonçalo Pessa, candidato do Bloco de Esquerda a Pombal.
Gonçalo Pessa, candidato do Bloco de Esquerda a Pombal.

Natural de Pombal, Gonçalo Pessa, de 23 anos, é economista e trabalha no Banco de Portugal. Na Escola Secundária de Pombal, onde decorreu a apresentação da candidatura,

“Queremos promover uma cidade onde a participação cívica seja aprofundada”, disse o candidato autárquico, prometendo aumentar as verbas afetas ao orçamento participativo, bem como ao desenvolvimento de políticas para garantir “uma sustentabilidade ecológica” do concelho.

Pretende também que o município adopte “políticas de combate à precariedade laboral”, criando condições para a fixação de jovens e uma melhor integração da comunidade cigana do concelho.

criticou o “clima de medo” que se vive na cidade, sujeita a um “presidencialismo” autoritário. Por isso, diz, “nesta apresentação da candidatura autárquica do Bloco de Esquerda a Pombal quero-vos falar de esperança, de otimismo, de compromisso.”

“Em Pombal vive-se com medo porque quem comete o atrevimento de não alinhar com o Polvo Político do PSD corre o risco de ver um tentáculo desse polvo a lhe roubar o seu salário”, disse.

“Esta é a direita que dirige Pombal há 24 anos. Uma direita autoritária, da idade da pedra, profundamente reacionário. Esta é a direita homofóbica que pôs Pombal no mapa pelo desprezo que tem pelos direitos humanos dos Pombalenses, que cria um clima de medo.”

Falou também sobre “democracia nas Assembleias Municipais. Queremos que nas Assembleias Municipais os cidadãos que não são deputados falem no início e não no fim. E que essas intervenções sejam incentivadas, e não desprezadas como acontece. Respeito pelas pessoas, respeito pela cidadania, respeito pela democracia.”

O candidato do Bloco falou ainda “de uma alternativa que dê vida à cidade, que apoio e que invista na reabilitação das casas do centro histórico. Um alternativa que quer reabilitar os edifícios da câmara no centro histórico e pô-lo no mercado de arrendamento. Uma alternativa que quer criar incentivos à reabilitação dos edifícios privados.”

Termos relacionados Autárquicas 2017, Política
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