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“É preciso garantir que os meios são mobilizados para onde é necessário”

Catarina Martins visitou este sábado dezenas de pessoas que ficaram desalojadas devido aos incêndios no Funchal tendo sublinhado que “há uma urgência muito grande na elaboração de um programa que permita recuperar as habitações destruídas para que as pessoas possam voltar às suas casas rapidamente”.
Catarina Martins realçou a onda de solidariedade em relação às vítimas dos incêncios

Em declarações aos jornalistas, no Regimento de Guarnição 3, no Funchal, a coordenadora do Bloco congratulou-se com o facto de as pessoas estarem a começar a sair do centro de alojamento tendo sublinhado que chegaram a estar no local 600 pessoas.

“As pessoas que foram transportadas dos hospitais estão a voltar, começa a regressar-se à normalidade mas continuamos a ter dezenas de pessoas que não têm casa e há uma urgência muito grande num programa que permita recuperar estas habitações”, frisou.

A dirigente bloquista que foi recebida pelo comandante da Zona Militar da Madeira (ZMM) falou ainda da importância de todos aqueles que participaram no combate às chamas contribuindo, desta forma, para a normalização da vida de todos quantos residem no Funchal.

Ordenamento do território é uma prioridade

“Os militares tiveram um papel extraordinário no apoio à população e aqui conseguimos estar a conversar, não só com os militares mas também com gente da Cruz Vermelha e voluntários, população civil que se juntou para ajudar nesta solidariedade que tem sido extraordinária”, afirmou.

Catarina Martins fez questão de lembrar que há ainda crianças desalojadas que vão precisar de casa e não se esqueceu de referir a proximidade do início do ano escolar como um motivo acrescido para sarar as feridas da tragédia dos fogos.

A dirigente bloquista que durante esta visita foi acompanhada pelo Presidente da Câmara do Funchal, Paulo Cafôfo disse ainda que “agora é preciso garantir que os meios são mobilizados para onde é necessário”.

A terminar, Catarina Martins elencou as prioridades imediatas que na sua opinião passam pela "limpeza e pelo ordenamento do território".

“Um abraço é muito importante, mas ainda mais são as ajudas concretas e a prevenção”, avançou.

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