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Diretor da CIA nomeado por Trump defendeu execução de Snowden

Mike Pompeo é dirigente do ultra-direitista Tea Party, quer reverter acordo com o Irão e defendeu que Snowden devia ser condenado à morte.
Mike Pompeo na cerimónia de assinatura de um dos maiores de sempre contratos de defesa dos EUA: 35.000 milhões para a Boeing construir 179 aviões de transporte de combustível, 25 de fevereiro de 2011 – Foto de Larry W. Smith/Epa/Lusa
Mike Pompeo na cerimónia de assinatura de um dos maiores de sempre contratos de defesa dos EUA: 35.000 milhões para a Boeing construir 179 aviões de transporte de combustível, 25 de fevereiro de 2011 – Foto de Larry W. Smith/Epa/Lusa

Donald Trump nomeou para futuro diretor da CIA o congressista republicano Mike Pompeo membro do agrupamento ultra-direitista Tea Party. Mike Pompeo é um ex-oficial do exército norte-americano e licenciou-se em Direito em Harvard.

Em fevereiro passado, o novo chefe da CIA defendeu que Edward Snowden devia ser condenado à morte (ver vídeo abaixo). Mike Pompeo afirmou então, em entrevista ao canal C-Span, que "[Snowden] deveria ser trazido da Rússia e ser processado". "Acho que um resultado apropriado seria que ele fosse condenado à morte por ter posto amigos meus e seus, que serviram no exército, num risco enorme, por causa das informações que ele roubou e deu a potências estrangeiras", disse ele.

Mike Pompeo opôs-se ao encerramento de Guantánamo e é contra o acordo nuclear com o Irão. Há dois dias escreveu no twitter que está ansioso por reverter o “acordo desastroso” com o Irão, que considera “o maior estado patrocinador do terrorismo”.

Já em 2013, tinha sido criticado por ter dito, após os atentados da maratona de Boston, que os líderes muçulmanos que não condenavam o terrorismo eram “cúmplices potenciais” de ataques terroristas.

Nas primárias do partido Republicano apoiou Marco Rubio e disse que “apoiaria o candidato do Partido Republicano porque Hillary Clinton não pode ser presidente dos Estados Unidos”. Após a nomeação para diretor da CIA, Pompeo disse estar "honrado com a oportunidade de servir e trabalhar juntamente com o presidente eleito Donald Trump para manter os EUA seguros". "Quero trabalhar com os guerreiros da segurança dos EUA, que tanto fazem para proteger os americanos a cada dia", realçou.

 

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