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Despedimentos nos CTT
O sindicato SNTCT, em comunicado, afirma que os CTT estão a enviar cartas a trabalhadores a convocá-los para uma reunião sobre a sua situação profissional. A situação, que também foi confirmada ao esquerda.net por uma fonte nos CTT, tem como objetivo pressionar os trabalhadores a aceitarem rescisões por mútuo acordo.
No final das reuniões, descreve o sindicato, a empresa está a dar aos trabalhadores cinco dias “de dispensa ao trabalho” para reflexão e, “na ausência de resposta por parte dos trabalhadores seguiu-se a habitual ‘atuação’ de pressão, assédio moral, ameaça de perseguição e recurso a outras medidas ‘legais’”.
O SNTCT, que contabilizou a falta de 112 postos de trabalho na distribuição do correio e de 71 no atendimento, questionou a administração da empresa sobre estas reuniões. Esta confirmou as suas intenções de despedir trabalhadores, sem os substituir. O sindicato, que denuncia a ilegalidade do processo, recomenda aos trabalhadores que não se comprometam com a administração “ninguém é obrigado a aceitar”, sublinham.
Aquando da decisão da sua privatização, em 2013, Pires de Lima, então ministro da Economia, afirmou "não posso assegurar que não haja despedimentos porque a empresa vai passar para a esfera privada”, mas, apesar disso, não via "drama nenhum na privatização dos CTT”, Esta era, para o dirigente do CDS-PP apenas “uma questão ideológica”.
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