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Despedimentos coletivos: Quase 2500 pessoas perderam emprego em oito meses

Nos primeiros oito meses deste ano, 2.470 pessoas perderam emprego em 257 despedimentos coletivos. Mais de metade dos quais foram na região de Lisboa e Vale do Tejo.
Nos primeiros oito meses de 2017 em Portugal, 2.470 pessoas perderam o emprego em 257 despedimentos coletivos
Nos primeiros oito meses de 2017 em Portugal, 2.470 pessoas perderam o emprego em 257 despedimentos coletivos

Segundo a Lusa, o ministério do Trabalho revelou também que entre janeiro e agosto de 2017 tiveram início 269 processos de despedimento coletivo, visando o despedimento de 2.487 pessoas. A previsão inicial era para o despedimento de 2.888 pessoas, mas o número foi reduzido em 418 pessoas, devido a 120 revogações e 298 outras medidas.

55% das pessoas que perderam emprego por despedimentos coletivos localizaram-se na região de Lisboa e Vale do Tejo, onde foram despedidas 1357 pessoas em 141 despedimentos coletivos concluídos.

O mês de maio foi o que teve maior número de processos iniciados: 47 despedimentos coletivos, envolvendo o despedimento de 576 pessoas.

No período entre 2005 e 2016, o ano em que houve mais despedimento coletivos foi em 2012, com 1.269 processos e 10.488 pessoas despedidas. Esses processos verificaram-se então em 539 pequenas empresas, 458 micro, 205 médias e 67 grandes. Desde 2012, o número de despedimentos coletivos em cada ano tem descido.

Em 2016, houve 421 processos e 4.721 pessoas despedidas. Dos 421 processos, 181 fora pequenas empresas, 142 em microempresas, 60 em médias e 38 em grandes.

Segundo a lei, um despedimento coletivo é aquele que ocorre numa empresa, em simultâneo ou sucessivamente num período de três meses, envolvendo pelo menos duas pessoas em empresas com menos de 50 trabalhadores, ou pelo menos cinco pessoas, em empresas com 50 ou mais trabalhadores.

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