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Descontos ilegais provocam greve às limpezas no hospital Egas Moniz
Em comunicado, o Sindicato dos Trabalhadores de Serviços de Portaria, Vigilância, Limpeza, Domésticas e Atividades Diversas (STAD) diz que os trabalhadores e trabalhadoras da Safira no Hospital Egas Moniz estão “fartos de que a empresa continue a descontar indevidamente todos os meses dinheiro nos salários”, por alegadas faltas injustificadas, sem que se registem faltas ao trabalho.
“Com estes descontos ilegais, a empresa tem vindo a meter ao bolso muito dinheiro que é dos trabalhadores”, acusa o STAD, que alerta ainda que a Safira não está a cumprir com as suas obrigações ao não pagar o trabalho prestado em dias feriados, violando assim o contrato coletivo e a lei: a Safira “está a substituir o pagamento pelo dia de descanso quando sabe muito bem que os trabalhadores têm direito ao pagamento e ao descanso”, refere o comunicado.
A greve de 24 horas marcada para 12 de junho exige “respeito, justiça e dignidade no trabalho” e sublinha que os trabalhadores da limpeza hospitalar são “parte integrante na manutenção de um bom serviço no Hospital Egas Moniz”.
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