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Corrupção na Odebrecht: construtora brasileira no centro da política peruana

Este domingo foi dia de referendo no Peru. Anunciado como um referendo anti-corrupção surge na sequência das acusações que atingem 5 ex-presidentes do país.
Foto de Alpha/Flickr

Martin Vizacarra, o atual presidente peruano, foi eleito junto com um dos implicados no escândalo de tráfico de influências. Faz parte de um partido que carrega até as iniciais do ex-presidente Pedro Pablo Kuczynski para melhor se identificar com este. Mas agora utiliza um referendo para mostrar que está empenhado em contrariar a corrupção.

Em votação neste referendo estão alterações legislativas como a criação de uma segunda câmara no Congresso, limitações à reeleição de alguns cargos políticos, um novo regulamento de financiamento de partidos, uma inspeção ao Conselho Nacional de magistrados.

Quer o ex-presidente, conhecido como PPK, quer a líder da oposição, Keiko Fujimori, filha do ex-presidente Alberto Fujimori, viram-se envolvidos neste escândalo. São cinco os ex-presidentes do país que estão implicados.

E o governo aproveitou a ocasião para anunciar um acordo com construtora brasileira Odebrecht para o pagamento de uma multa de 181 milhões de dólares e para o fornecimento de documentos e dados sobre subornos.

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