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Convergência das forças democráticas em Cascais

As diferentes forças políticas “com projetos alternativos ao absolutismo até hoje reinante” em Cascais, definiram “20 propostas para uma alternativa democrática em Cascais". 
As diferentes forças políticas comprometeram-se com o combate aos "empreendimentos de natureza privada" na Saúde e Educação.
As diferentes forças políticas comprometeram-se com o combate aos "empreendimentos de natureza privada" na Saúde e Educação.

As diferentes forças políticas “com projetos alternativos ao absolutismo até hoje reinante” em Cascais realizaram um conjunto de reuniões, sob a iniciativa da Plataforma Cascais - movimento cívico (PC-mc), onde definiram “20 propostas para uma alternativa democrática em Cascais. 

O Partido Socialista (PS), a Coligação Democrática Unitária (CDU), o Bloco de Esquerda (BE), o Partido Comunista dos Trabalhadores Portugueses (PCTP/MRPP) e o Partido Pessoas-Animais-Natureza (PAN) manifestaram a sua disponibilidade para um diálogo comum, bem como a sua “disponibilidade” para, logo após o ato eleitoral, “encetarem o diálogo adequado à prossecução dos objetivos que respondem aos anseios dos cascalenses”.

Em primeiro lugar, as diferentes forças políticas comprometeram-se com “uma democracia local mais transparente, participada e dialogante”, assegurando a “efetiva capacidade de fiscalização” por parte da Assembleia Municipal e as Assembleias de Freguesia. 

Querem também uma “verdadeira participação” na elaboração e execução do orçamento camarário, realizando uma auditoria independente ao setor empresarial municipal. 

Definiram também um conjunto de prioridades para “um desenvolvimento justo” e “sustentável”, nomeadamente nas áreas da saúde, habitação, emprego, educação e cultura. Em concreto, pretendem “reavaliar os empreendimentos de natureza privada”, anunciados no campo da Saúde e da Educação, “tendo em vista a salvaguarda do património municipal e a defesa e valorização do Serviço Nacional de Saúde e da Escola Pública”.

Também nas questões do Urbanismo, pretendem reavaliar “na perspetiva do interesse público, os empreendimentos de maior dimensão, nomeadamente os urbanísticos como a Marina, o Hotel Nau, o Cruzeiro, o antigo edifício do SMAS, a bateria da Parede, a urbanização na Areia, a entrada de Cascais, o antigo Hospital de Cascais, o Plano de Pormenor do Espaço de Reestruturação Urbanística de Carcavelos Sul (PPERUCS), o antigo Hospital Ortopédico José de Almeida”.

Sobre requalificação ambiental, pretendem “suster o crescimento da construção e a impermeabilização dos solos”, ampliando as zonas verdes do concelho, designadamente o  “Parque Natural Sintra-Cascais, as áreas da Rede Ecológica Nacional (REN) e da Rede Agrícola Nacional (RAN)”.

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