Está aqui

Conselho de Opinião quer "valorização de trabalhadores" da RTP

A administração da RTP assumiu no final de 2016 que haveria "150 a 200 trabalhadores que podem ser considerados precários" e, além disso, "300 a 400 trabalhadores que o Conselho de Administração considera serem efetivas prestações de serviços temporárias".

O Conselho de Opinião da RTP entende que a estação pública tem de valorizar os trabalhadores e carreiras, é a principal crítica e recomendação deste órgão no parecer ao Relatório de Atividades e Contas (RAC) de 2016.

No parecer, o órgão consultivo da RTP entende que "a definição de uma política da sociedade que valorize os trabalhadores e as suas carreiras, bem como a melhoria da sua formação académica, através de planos pessoais de formação".

Por força do combate à precariedade promovido pelo acordo entre Bloco e PS, a administração da RTP assumiu no final de 2016 que haveria "150 a 200 trabalhadores que podem ser considerados precários" e, além disso, "300 a 400 trabalhadores que o Conselho de Administração considera serem efetivas prestações de serviços temporárias".

O relatório sobre precariedade na função pública, publicado em fevereiro, indicava de forma agregada 3 818 prestadores de serviços bem como 14 014 contratos a termo no setor empresarial público.

O Conselho de Opinião aborda também a política de investimento e gestão dos centros regionais dos açores e da madeira, pedindo uma maior "explicitação" e "clareza" dos orçamentos apresentados.

Entre outros pontos menos positivos, o CO refere que o RAC 2016 refere que "foi finalizado o processo de entrega das estações emissoras DAB (Digital Audio Broadcasting) de Darque e Santo António". Ora, esta é "uma informação merecedora de esclarecimento", referindo que, seja do conhecimento do CO, "nenhum estudo foi feito sobre a possibilidade, ou não, de rentabilização alternativa destes equipamentos, de um dos mais 'curiosos' investimentos realizados na rádio pública".

Termos relacionados Sociedade
(...)