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Concentração no Rossio defendeu “1% para a Cultura”

Artistas e profissionais do espetáculo voltaram a acusar o governo de “voltar as costas à Cultura”. Mariana Mortágua prometeu levar esta luta ao debate orçamental na especialidade.
Profissionais do espetáculo juntaram-se para voltarem a exigir 1% da despesa pública para a Cultura. Foto esquerda.net

A concentração defendeu “a atribuição de 1% dos Orçamentos do Estado à Cultura como patamar mínimo, e a fixação de 1% do PIB para a Cultura como objectivo a alcançar gradualmente”. Para Joana Manuel, dirigente do CENA-STE, “a opção pelo baixo financiamento da Cultura, contra todos os consensos nacionais e internacionais, tem um impacto trágico na produção, criação e divulgação artísticas, e muito especialmente nos direitos dos trabalhadores”.

O manifesto lido durante a concentração realizada no Rossio, em Lisboa, diz que é “incompreensível e inaceitável que [a Cultura] permaneça, ao longo de décadas, alvo de menorização nas políticas de sucessivos governos e nos orçamentos de Estado que as sustentam”. O texto está aberto à subscrição online.

Presente no protesto, a deputada bloquista Mariana Mortágua quis dar o seu apoio a estas reivindicações de artistas e profissionais do espetáculo, lembrando também a necessidade de combater à precariedade neste setor. O PREVPAP ainda está por concretizar em muitas áreas e o Bloco vai bater-se para que seja concretizado”.

Mariana Mortágua falou ainda das propostas apresentadas pelo Bloco para o próximo Orçamento do Estado, que passam por exemplo pelo “reforço de financiamento de áreas tão importantes como os arquivos ou os museus, a produção cinematográfica e o apoio às artes”.

“Vamos levar esta luta ao debate do Orçamento na especialidade e aí esperamos ver aprovadas algumas propostas que apoiem o setor da Cultura”, afirmou a deputada bloquista.

 

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