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Colonização israelita: mais uma nova etapa
O Ministério da Habitação anunciou o plano de construir 1076 unidades na zona oriental de Jerusalém e 801 no território ocupado da Cisjordânia, disse à AFP o porta-voz da Peace Now, Lior Amihai.
De acordo com a mesma fonte, “muitas das unidades serão construídas em colonatos já existentes, como os de Efrat e Ariel, na Cisjordânia, e Ramat Shlomo, Ramot e Pisgat Zeev, em Jerusalém Oriental”.
A decisão, tomada mais uma vez em desrespeito pela legalidade internacional, reforça a chamada “cintura” de colonatos da zona ocupada de Jerusalém e orienta-se pelo objectivo de cortar de maneira cada vez mais eficaz as ligações entre as comunidades palestinianas de Jerusalém Leste e da Cisjordânia. Esta estratégia complementa os efeitos do muro de separação ao isolar as comunidades palestinianas dos territórios ocupados como “ilhas” envolvidas por colonatos israelitas.
A colonização israelita é o principal obstáculo ao processo de negociações entre a Autoridade Palestiniana e Israel, sem que os mediadores norte-americanos tomem medidas no sentido de desencorajar as autoridades israelitas de continuarem com este processo. Também o Conselho de Segurança da ONU e a União Europeia não reagem perante esta política israelita que viola numerosas resoluções das Nações Unidas aprovadas desde 1967.
O desenvolvimento do processo de colonização é a mais forte estratégia israelita para inviabilizar a solução de dois Estados que reúne consenso na comunidade internacional.
Artigo publicado no portal do Bloco no Parlamento Europeu
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