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Chelsea Manning vai candidatar-se ao Senado dos EUA
Através de um vídeo lançado nas redes sociais, Chelsea Manning anunciou a entrada na corrida ao Senado norte-americano, concorrendo às primárias do Partido Democrata para o lugar de senadora por Maryland. A autora da maior fuga de informação confidencial acessível aos militares norte-americanos - o Cableleaks, com centenas de milhares de telegramas das embaixadas dos EUA em todo o mundo e também vídeos e registos das operações militares da ocupação no Iraque e Afeganistão – passou sete anos numa prisão militar, onde procedeu a uma operação de mudança de sexo e se tornou num símbolo da comunidade LGBTQ.
Libertada há oito meses, graças a uma das últimas decisões do mandato de Barack Obama de comutar a pena de 35 anos a que fora condenada, Chelsea Manning tem usado as redes sociais para lançar mensagens de apelo à luta contra o sistema político-militar e em particular a administração Trump. Agora, dá mais um passo na sua intervenção política, com o anúncio da sua candidatura.
“Não precisamos de mais - ou melhores líderes. Precisamos de alguém disposto a lutar”, afirma Manning no vídeo em que desafia os seus apoiantes a “tirar as rédeas do poder” aos que atualmente as detêm.
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