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Campanha nas redes sociais: código de conduta do Bloco de Esquerda

O Bloco decide assumir um código de conduta, que publicamos na íntegra, quanto à sua atuação no contexto das próximas campanhas eleitorais. Esta decisão tem em conta a tendência para o recurso sistemático à informação falsa e à manipulação através de redes sociais.
Redes sociais em que o Bloco de Esquerda está presente: Facebook, Twitter, Instagram, Flickr, Youtube e WhatsApp
Redes sociais em que o Bloco de Esquerda está presente: Facebook, Twitter, Instagram, Flickr, Youtube e WhatsApp

Campanha nas redes sociais

Código de conduta do Bloco de Esquerda

O Bloco de Esquerda tem uma experiência importante de comunicação direta através da internet, baseada no diário online Esquerda.net, lançado há 12 anos, e desenvolvida pela presença permanente nas redes sociais, em que o Bloco foi pioneiro entre os partidos políticos portugueses.

A comunicação do Bloco é seguida por dezenas de milhar de pessoas no Facebook e no Twitter, estando vários/as dirigentes do partido entre as personalidades políticas com maior audiência e interação nestas redes sociais.

Em face de uma notória tendência internacional, com expressão em Portugal, para o recurso sistemático à informação falsa, à mentira e à manipulação de massas através de redes sociais, o Bloco de Esquerda assume um código público quanto à sua atuação no contexto das próximas campanhas eleitorais. Aos dirigentes e representantes eleitos do Bloco de Esquerda é recomendada a adoção destes procedimentos, sendo o que publicam da sua exclusiva responsabilidade; todas as organizações territoriais e setoriais do Bloco de Esquerda estão vinculadas a este código de conduta. Este código de conduta é válido para publicações abertas ou fechadas (grupos).

  1. O Bloco de Esquerda está presente e comunica, incluindo em período de campanha eleitoral, através das seguintes redes sociais: Facebook, Twitter, Instagram, Flickr, Youtube e WhatsApp.
  2. O Bloco de Esquerda produz diretamente todo o conteúdo da sua comunicação em redes sociais, dispondo para isso de uma equipa profissional e não recorrendo a agências externas.
  3. O Bloco de Esquerda só utiliza os seus perfis institucionais, rejeitando perfis falsos na difusão de conteúdos e mensagens. Os membros da equipa profissional do Bloco apenas intervêm politicamente nas redes sociais sob o seu nome próprio e de forma identificada.
  4. O Bloco de Esquerda não compra seguidores em redes sociais.
  5. Nas imagens e fotografias que usar em campanha, o Bloco de Esquerda não cria nem atribui identidades falsas.
  6. Na promoção paga das suas publicações, o Bloco de Esquerda respeita os termos da lei, das deliberações das entidades competentes e realiza o registo em contas. Essa promoção será sempre paga diretamente às redes sociais, sem recurso a entidades intermediárias.
  7. O Bloco de Esquerda acolhe o debate nos seus espaços. Na moderação dos espaços de comentário e diálogo, o discurso de ódio e a violência verbal não serão admitidos e a intervenção dos seus autores será bloqueada.
  8. O Bloco de Esquerda não organiza intervenção hostil em espaços de adversários políticos nas redes sociais.
  9. O Bloco de Esquerda rejeita e condena toda a divulgação deliberada de informação falsa.
  10. O Bloco de Esquerda tomará todas as iniciativas legais ao seu alcance para identificar publicamente a origem de calúnias, mentiras e informação falsa, procedendo criminalmente contra os seus autores e promotores.

A democracia baseia-se na escolha informada. A intoxicação da opinião pública é uma ameaça à liberdade. Todos os partidos devem recusar e condenar métodos ilegais e anti-democráticos. Nenhum crime contra a democracia deve ficar impune.

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