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Breve encontro
A propósito de uma morte que deixa um lugar vago.
Encontrámo-nos num dos hotéis de Lisboa. Estava um dia muito agradável, um sol de princípio de verão. Nunca gostei muito de fazer entrevistas antecipadamente estabelecidas como pergunta-resposta, porque sempre achei que as coisas deviam fluir como uma conversa... Mas a entrevista foi isso mesmo. Atkinson tinha uma candura ao mesmo tempo contida e afável. Deixava-nos muito à vontade.
E perpassou igualmente uma sensação de dissabor, de frustração, com tudo o que se estava a acontecer, a desmoronar pela Europa naquele ano maldito de 2012. Quatro anos passados, o ambiente mudou um pouco, mas tudo está ainda por fazer. Que esta conversa não tenha sido em vão.
Leia-se aqui. Espero que o Rui Gaudêncio e o Público me permitam este abuso no uso das fotografias
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