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Bloco reafirma solidariedade e defende direito à autodeterminação do povo catalão
No discurso da sessão de abertura da cimeira por um "Plano B" para a Europa, que decorre até domingo, em Lisboa, Catarina Martins começou por assinalar que o encontro europeu começa no dia em que "o Reino de Espanha decide dizer à Catalunha que não tem direito à sua autonomia" e "decide ativar o artigo da Constituição que substitui às autoridades regionais, num ataque terrível ao mais básico direito à autodeterminação de um povo".
"Há uma coisa em que eu julgo que estamos unidos e em que a nossa solidariedade e determinação é essencial que é o direito à autodeterminação da Catalunha", afirmou, recebendo a aprovação da audiência que irrompeu numa grande ovação.
Para Catarina Martins, "interessa pouco" aquilo que cada um "acha sobre a independência da Catalunha", porém "interessa tudo dizermos que o povo catalão tem direito a ter uma palavra e que a repressão não é um caminho aceitável em estados democráticos", defendeu.
Sublinhando que podem haver "opiniões diferentes sobre a independência da Catalunha" e também existir "visões diferentes sobre como o Governo regional da Catalunha está a dirigir o processo", a Coordenadora do Bloco destacou que cabe a todos dizer que "a repressão não pode ser o caminho no Estado espanhol".
"Bem e à esquerda há divergências claras com o Governo maioritariamente de direita da Catalunha, não é novidade para ninguém", realçou, reiterando que agora é tempo de condenar o autoritarismo do Governo de Madrid: "Somos assim: solidários, democratas, internacionalistas", concluiu.
.@catarina_mart d Bloco d Esquerda mostra el suport al dret a l'autodeterminació d poble català i denuncia la reacció d'Estat. #PlanBLisboa pic.twitter.com/6lfoW58eSj
— Eulàlia Reguant Cura (@aramateix) 21 de outubro de 2017
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