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Bloco insiste no combate às rendas excessivas da energia
Falando sobre o recuo do PS no que respeita à proposta bloquista de criação de uma contribuição aplicável aos lucros excessivos das empresas de energias renováveis, a coordenadora do Bloco afirmou que o mesmo “comprova que o lóbi das elétricas é poderoso demais para as mudanças que contam e que o PS é permeável a estas imposições e não teve a coragem de dar o passo que tinha acordado com o Bloco".
À margem de uma visita à Escola Básica Eugénio dos Santos, em Lisboa, Catarina Martins acrescentou ainda que o executivo do PS "não teve coragem de fazer um pouco mais de justiça combatendo um bocadinho" as "rendas excessivas, em nome de baixar a conta da energia de todo o país".
De acordo com a deputada, o Bloco vai, até ao final da legislatura, pôr novamente esta medida “em cima da mesa".
"Neste país, vezes demais, governos demais, sistematicamente, vergam-se ao poder das elétricas para que Portugal pague uma das faturas de energia mais caras da Europa ao mesmo tempo que garante rendas excessivas à EDP e outras empresas", lamentou.
Para Catarina Martins, já é tempo de "dizer basta" aos "lucros absolutamente abusivos" das empresas de energias renováveis, que promovem um verdadeiro “assalto ao país”.
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