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Bloco exige investimento no transporte fluvial do Tejo

No Seixal, Joana Mortágua criticou as supressões de carreiras fluviais, denunciou o desinvestimento ao longo de anos neste transporte, lembrou que a atual maioria impediu a privatização da Transtejo e Soflusa e exigiu “investimento para que haja barcos com qualidade e sem atrasos”.
Joana Mortágua, acompanhada por outros deputados do Bloco de Esquerda e por autarcas do partido, esteve no cais do Seixal, para falar sobre a situação do transporte fluvial entre a Margem Sul e Lisboa
Joana Mortágua, acompanhada por outros deputados do Bloco de Esquerda e por autarcas do partido, esteve no cais do Seixal, para falar sobre a situação do transporte fluvial entre a Margem Sul e Lisboa

Na manhã desta quarta-feira, a deputada Joana Mortágua, acompanhada por outros deputados do Bloco de Esquerda e por autarcas do partido, esteve no cais do Seixal, para falar sobre a situação do transporte fluvial entre a Margem Sul e Lisboa.

“Trasnporte está a ser assegurado só por um barco, depois do protesto de ontem” no Seixal, começou por denunciar a deputada, apontando que as supressões de carreiras, provocada pela falta de manutenção dos barcos, acontece nas várias travessias entre a Margem Sul e Lisboa: Montijo, Barreiro, Seixal e Almada. A deputada salientou que também faltam trabalhadores e há uma sobrecarga nos trabalhadores da Transtejo e da Soflusa, “ fruto de um desinvestimento brutal ao longo de anos”.

Joana Mortágua lembrou que “objetivo do governo do PSD e do CDS era continuar a privatização dos transportes públicos” e anunciou a privatização da Transtejo e da Soflusa em 2012.

A deputada recordou também que a atual maioria parlamentar impediu a privatização e criticou a promessa de barcos para 2020 do atual Governo. “A população da Margem Sul não pode esperar até 2020”, sublinhou.

“Este é mais um exemplo de que o país ainda tem muitos défices para pagar, antes da preocupação de António Costa e Mário Centeno com o défice zero”, criticou Joana Mortágua, afirmando a concluir que “é também um exemplo de que o investimento público é necessário e o facto de ele não ter sido feito ao longo de anos é que trouxe estas empresas a esta situação”.

 

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