Almeida: População luta contra encerramento de agência da CGD

12 de abril 2017 - 11:50

A população de Almeida concentrou-se nesta quarta-feira para protestar contra a ameaça de encerramento da agência da CGD. Deputado Moisés Ferreira, presente na ação, afirma que “a CGD não pode abandonar as populações”.

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A população de Almeida, sede de concelho do distrito da Guarda, concentrou-se na manhã desta quarta-feira, 12 de abril de 2017, para lutar contra o encerramento da agência da Caixa Geral de Depósitos (CGD) na sede do concelho de Almeida, a partir do próximo dia 28 de abril. A agência tem atualmente 3 funcionários.

A concretizar-se esta decisão da administração da CGD, Almeida passará a ser a única sede de concelho sem agência do banco público, em todo o país. No concelho de Almeida, há outra agência da CGD em Vilar Formoso, que não é um serviço local visto que se trata da principal fronteira terrestre do país.

"CGD não pode abandonar populações"

O deputado do Bloco de Esquerda Moisés Ferreira, que é da comissão parlamentar de inquérito à CGD, esteve presente na concentração, solidarizando-se com a população.

À RTP, Moisés Ferreira declarou que “a população tem razão, porque estão a defender a agência da CGD e a CGD tem de continuar presente em Almeida, como tem que estar presente em tantas localidades do país”.

“Neste momento estamos a proceder a uma recapitalização da CGD, recapitalização essa que o Bloco de Esquerda sempre defendeu porque achamos que pode haver um banco público forte em Portugal” afirmou Moisés Ferreira, sublinhando que a defesa de “um banco público forte em Portugal” é “para que ele também tenha um serviço público para com as populações”.

“A CGD não pode abandonar as populações”, realçou o deputado.

Num cartaz na concentração pode ler-se (ver abaixo na página de Carlos Couto no facebook) “Almeida é a única sede de concelho sem agência da CGD: Coveiros do Interior