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Aldeia afetada pelos incêndios vai arrancar eucaliptos

A aldeia de Casal de São Simão, uma das afetadas pelos incêndios de Pedrógão, começa em outubro a cortar eucaliptos num raio de cem metros em redor da localidade.
Casal de São Simão. Foto aldeiasdoxisto.pt

Os habitantes desta aldeia do xisto do concelho de Figueiró dos Vinhos seguiram o exemplo de Ferraria de São João, a poucos quilómetros, que também aprovou a substituição dos eucaliptos por árvores que resistam e travem o propagar das chamas em caso de incêndio florestal, como os sobreiros e medronheiros.

No Casal de São Simão, a zona de proteção contra incêndios abrangerá cerca de quinze hectares, segundo o cadastro já efetuado, que identificou cerca de cinco dezenas de proprietários daqueles terrenos. "Estamos apenas dependentes da disponibilidade dos madeireiros”, disse à agência Lusa o presidente da associação de moradores de Casal de São Simão, António Quintas, prevendo que os eucaliptos possam ser arrancados a partir de outubro.  

Em Ferraria de São João, no concelho de Penela, os trabalhos estão mais avançados e já foi terminada a fase do corte de eucaliptos numa área de cem metros em redor da povoação. O plano de reflorestação prevê a plantação de sobreiros, três tipos de carvalhos, nogueiras, castanheiros e medronheiros.

"Já há uma lógica de plantação: as árvores mais resistentes ao fogo, nomeadamente os sobreiros e carvalhos, ficam no exterior, e, mais próximo das casas, fica o pomar silvícola", afirmou à Lusa o presidente da associação de moradores, Pedro Pedrosa.

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