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Abstenção continua muito elevada em Presidenciais

Participação aumentou ligeiramente face às eleições presidenciais de 2011, mas baixou muito em relação a 2006.
Foto de Jordi Boixareu/Flickr

A tendência em eleições presidenciais em que não há presidentes que se recandidatam, como é o caso nestas eleições, é a de uma maior afluência às urnas, mas nestas eleições a diferença não parece ter sido muito significativa. A Comissão Nacional de Eleições anunciou a participação de 37,69% dos eleitores até às 16h, contra 35,16% em 2011 e 45,56% em 2006. No entanto, as projeções televisivas indicam um valor final da abstenção entre 48 e 53%. Portanto, ao que tudo indica, a participação nestas eleições terá aumentado ligeiramente face ao recorde de abstenção de 2011 (53.48%), mas mantém a tendência de decrescente participação, com uma abstenção muito superior à de 2006 (38.47%).

Nestas eleições, estavam inscritos 9.741.792 eleitores (segundo o INE, 9.439.510 eleitores estão registados Portugal continental e ilhas, a que se somam 302.282 nos consulados de todo o mundo). No entanto, os dados do Ministério da Administração Interna, revelados pelo jornal Público, indicam que há apenas 7,836 milhões de portugueses maiores de idade (tendo em conta os óbitos de 2015) residentes no país. Ou seja, à partida esta eleição tinha garantida uma taxa de abstenção de 17%.

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