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Prova de avaliação de professores sob vigilância policial
A prova de avaliação inútil e “sem nexo” foi realizada, sob muitos pretextos e com uma rejeição geral dos professores, mas sob um aparato policial grande.
Mário Nogueira, secretário-geral da Fenprof, esteve na EB 2.3 Manuel da Maia, em Campo de Ourique, Lisboa, e declarou: “Nuno Crato pode dizer o que quiser, mas a verdade é que a PACC está condenada à morte. Tem tantos dias de vida como os dias que faltam para este Governo terminar”.
Em Coimbra, na escola Avelar Brotero, militantes do Bloco de Esquerda protestaram contra a realização da prova de avaliação por ser “absolutamente inútil”, distribuíram comunicados contra a PACC e empunharam alguns cartazes onde se podia ler “Não à PACC”.
António José André, professor e militante do Bloco de Esquerda disse à Lusa que “a PACC não tem credibilidade”, sendo um “ataque aos professores”, ao não avaliar “o trabalho já feito pelos docentes contratados”. António José André estava destacado para vigiar a prova na escola Martim de Freitas, em Coimbra, mas decidiu fazer greve, recusando-se “a participar no processo”.
Segundo a Lusa, na escola secundária Avelar Brotero, estiveram quatro professores convocados para vigiar a prova, num universo de 140.
Em geral, os docentes que foram obrigados a fazer a prova consideram que ela “não é correta” e foram fazê-la contrariados. Uma professora da escola Avelar Brotero, Maria Dias Loureiro, que esteve presente no protesto como forma de prestar solidariedade para “com os colegas obrigados a participarem num mero exercício de humilhação”, disse à Lusa que a prova “não é minimamente séria” e a sua manutenção “depende da capacidade dos professores dentro do sistema em lutar contra esta medida absolutamente inútil”.
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