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PP mantém maioria na Galiza e PNV terá de fazer coligação no País Basco
Na Galiza, o Partido Popular (PP) renovou a sua maioria absoluta. Com 676.676 votos, o equivalente a 47,53%, o PP conquistou 41 lugares em 75. Alberto Núñez Feijóo manter-se à frente do executivo desta comunidade autónoma, sendo que nenhum outro membro do partido conseguiu, até à data alcançar três vitórias consecutivas em plena crise económica.
O En Marea, que agrupa, em outros, o Podemos, Anova e Esquerda Unida ultrapassa o PSOE e conquista o segundo lugar. A formação reuniu 271.418 votos (19,07%) alcançando 14 lugares.
O Partido dos Socialistas da Galiza-PSOE fica-se pelos 254.552 votos (17,88%), contudo, também elege 14 deputados.
O Bloco Nacionalista Galego (BNG) baixou de nove para seis deputados regionais, com 118.982 votos (8,36%).
Já o Ciudadanos, com 48.103 votos, não conseguiu, mais uma vez, eleger qualquer deputado. O partido encabeçado por Albert Rivera fracassou, de facto, na sua tentativa de entrar nos parlamentos da Galiza e País Basco.
Reagindo aos resultados eleitorais, o candidato pela formação En Marea, Luis Villares, sublinhou que “o sonho de um país mais justo é um sonho cada vez mais real”. “Hoje somos a primeira força da oposição, amanhã seremos a força no governo”, avançou.
Também Pablo Iglesias veio, na sua página de facebook, assinalar que o Podemos “é a primeira força de âmbito estatal em Euskadi (País Basco) e a primeira força de oposição na Galiza”.
País Basco: PNV terá de formar coligação
No País Basco, o Partido Nacionalista Basco (PNV) ganhou com maioria relativa. Com 397.664 votos (37,42%), passou de 27 para 29 deputados.
A candidatura do EH Bildu (Euskal Herria Bildu – Eusko Alkartasuna, Aralar, Alternatiba e esquerda abertzale), liderada pelo secretário-geral do Sortu, Arnaldo Otegi, obteve 224.254 votos (21,10%), elegendo 17 deputados, menos cinco do que nas eleições regionais de 2012. Comparativamente às eleições gerais de 26 de janeiro, o Eh Bildu conquista mais 71.472 votos, passa de 13,30% para 21,10% e de quarto para segundo mais votado.
O Elkarrekin Podemos reuniu 156.671 votos (14,74%), entrando para o parlamento regional com onze deputados.
O PSOE foi a força política que mais caiu. Com 126.139 votos não ultrapassou 11,87%, elegendo 9 deputados, contra os 16 obtidos há quatro anos. Tal como aconteceu na Galiza, o PSOE registou os piores resultados da sua história no País Basco.
O PP, que obteve o mesmo número de assentos, menos um do que nas eleições regionais anteriores, registou 107.357 votos (10,10%).
“O assalto aos céus começa agora”
Após anunciados os resultados eleitorais, o secretário-geral do Sortu e candidato a lehendakari pelo EH Bildu, Arnaldo Otegi, afirmou que “o assalto aos céus começa agora”.
Otegi lançou um desafio ao presidente do PNV, Íñigo Urkullu para formar uma maioria do “direito a decidir” (PNV, Bildu e Elkarrekin Podemos).
O líder do Sortu e da esquerda abertzale dirigiu-se àqueles que, em Madrid, os davam como mortos e como os classificavam como sendo “da velha política”: “Aqui estamos, mais fortes do que nunca”.
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